Neste dia 5 de agosto, lembramos com saudade da nossa colega Roberta Bandeira do Carmo, falecida há um ano nesta escola. Parece que foi ontem que a víamos caminhar em direção à sala de aula com a sua pasta, sempre compenetrada para iniciar mais uma tarefa de ensinar, tarefa esta que a mestra tinha como paixão, paixão de ensinar. Sentimento que hoje falta a tantos professores, ela, Roberta, nutria com extrema alegria e entusiasmo. É por isso que, não só hoje como todos os dias nestes corredores do Raymundo Vianna, nós, professores, alunos e funcionários, sentimos sua presença amiga, da colega de trabalho, companheira e educadora que não nos deixou, apenas se afastou um pouco para novos voos e experiências.
É,um ano se fez,e fará mais.Porém não vai dá pra esquecer de nossa excelente profª Roberta.
ResponderExcluirCom toda a certeza que há em mim,deixou-nos repletos de saudades.
Aqui é só mais uma aluna que teve uma imensa perda!
Nada mais pertinente que homenagear a minha eterna amiga " Beta ",emprestando o seu doce nome a esta Sala de Leitura . Quero crer que onde ela estiver ,estará feliz ! Pois , assim como esta sala ,Roberta tinha a literatura como esssência para sua vida . Ao ler um livro empolgante , Betinha trazia as personagens a vida ,e por um certo período elas faziam parte das nossas vidas . Tão belos eram os heróis das novelas de cavalaria , asssim como intrigantes as mulheres de Alecar.Era tão gostoso ouvir as narrativas re- contadas por esssa menina ...
ResponderExcluirDe certa forma , quem adrentar esta sala com a alma leve poderá ouvir ,se prestar bem atenção, o bater do coração desta linda menina ,pois assim como os celebres autores literários, Roberta tornou-se imortal. Visto que ela escreveu uma linda história em nosssas vidas e principalmente no ser e estar desta escola .
Com muita saudade .
Profª.: Rita do Amaral
Como amiga da professora Roberta,fico muito feliz pela iniciativa da Escola Raimundo Viana em homenagea-la , atribuindo seu nome à biblioteca. Não ha um outro espaço que mais identifique a Roberta , que uma biblioteca, pois ela amava ler e os livros ,então, eram sagrados. Sem dúvida é uma justa e merecida homenagem .Todas as palavras que possamos usar para elevar as qualidades da Roberta serão pequenas ou não alcançarão a dimensão de sua verdadeira essencia ,em virtude do ser humano tão divinal que ela foi.Acho que por isso que Deus a chamou tão cedo , Ele ,do alto de sua infinita sabedoria, determinou que nosso anjo deveria ocupar logo seu pedestal no Céu .
ResponderExcluirA Roberta foi minha amiga na gradução , criamos um laço de amizade tão grande ,que ultrapassou a sala de aula e atingiu nossas almas . Não há um so dia em que eu não agradeça a Deus o privilégio de ter feito parte da sua vida e por ter sido por ela chamada AMIGA .Penso nela todos os dias e sinto sua presença . Seu sorriso consigo materializar em minha mente sempre que preciso dele de tão presente que é em mim ! Ah , tenho certeza que apesar de estarmos em planos diferentes ,ainda somos unidas pela mesma cumplicidade de antes.Basta um pensamento e pronto, estamos juntas.
Aproveito a oportunidade para agradecer a toda escola Raimundo Viana , aos funcionario e aos amigos pela bela homenagem à minha eterna amiga . Todos que entrarem nessa biblioteca saberão que ela é nomeada por uma pessoa , que durante sua vida, teve sede e paixão pelo conhecimento.
Um abraço apertado a todos!
Alcreya Marques
Roberta Bandeira do Carmo nasceu em 10/07/1978, no Pará, município de Belém. Filha caçula de Roberto Rodrigues do Carmo e Ana Maria Bandeira do Carmo. Como seus pais trabalhavam fora passou a maior parte de sua infância em convívio com sua avó, com o mundo da TV e as revistas em quadrinho, esse convívio trouxe a ela um intelecto destacável desde muito jovem, onde observou-se sua facilidade em criar e contar histórias, bem como seus desenhos e sobretudo sua habilidade em ouvir e aconselhar.
ResponderExcluirSempre fora uma criança tímida e de poucos amigos, não crescera tendo acesso fácil à rua e suas influências. Nesta época desenhava e criava histórias. Já na adolescência, na efervescência dos anos 80-90, identificava-se muito com o rock nacional, tendo como Bandas preferidas: “Zero, RPM, Metrô, Legião Urbana entre outras, na mesma época também passou a se interessar pelo Rock Internacional desde os anos 50 e a ser bem mais eclética quanto a música.
A convivência com pessoas adultas e com histórias de vida de superação (Pai, Mãe e Avó) fez com que ela optasse por abraçar o magistério desde muito cedo - 15 anos - já com o objetivo de sentir-se útil ao dividir conhecimento e dar motivação no caminho do aprendizado.
Sua vida acadêmica fora destacada por seu brilhantismo sendo que após concluir o nível médio de Magistério, logo ingressou na Universidade Federal do Pará no curso onde ela pode alçar asas as suas aspirações e encontrar seus significados, o curso que a transformou – melhorou – Licenciatura em Letras. A partir daí ela começou a trilhar mais a fundo sua produção como acadêmica...
Sua vida acadêmica :
ResponderExcluir1) Pesquisadora do CNPQ pela UFPA:
- Pesquisa: “ A história da recepção de Iracema, Lucíola e Memórias de um sargento de milícias” Belém/PA Ano 1997 à 2000.
2) Publicou artigos :
- No IFNOPAP e Exercícios de Literatura pela Ed. Educando, ambos em 1999.
3) Participou como Estudante:
- Fórum de Letras e I Simpósio de Língua Portuguesa
- IV Fórum Paraense de Letras, Tema: “A Literatura Inglesa – a figura feminina no período colonial americano”
4) Participou como Expositora:
- 52ª Reunião Anual da SBPC, Tema: “Estudos dos Valores Histórico-Literários em Iracema, de José de Alencar” - Brasilia/DF Ano 2000
- XI Seminário de Iniciação Científica, Tema: Estudo dos Valores Históricos-Literários de Iracema e Lucíola” – Belém/PA Ano 2000
- XVIII Jornada de Estudos Linguísticos do Nordeste, Tema: “Relações de Intertextualidade em Iracema e Lucíola: Pocahontas, Macunaíma, A dama das camélias e Hilda Furacão” – Salvador/BA Ano 2000
- Apresentação dos resultados da pesquisa, Tema: “A história da recepção de Iracema” Belém/PA Ano 1999
- X Seminário de Iniciação Científica, Tema: “A história da recepção de Iracema, Lucíola e Memórias de um sargento de milícias” Belém/PA Ano 1999
- III Encontro IFNOPAP – Memória e comunidade entre o rio e a floresta, Tema: “Traços Greco-Latinos e Amazônicos em Iracema: Helena-Diana-Iara” Santarém/PA Ano 1999
- XVII Grupo de Estudos Linguísticos do Nordeste, Tema: “A história da recepção crítica de Iracema, Lucíola e Memórias de um sargento de milícias” Fortaleza/CE Ano 1999
- IV Jornada de Estudos Linguísticos e Literários, Tema: “A história da recepção de Iracema” Belém/PA 1999
- XIX Encontro Nacional dos Estudantes de Letras (ENEL), Tema: “A história da recepção de Iracema, Lucíola e Memórias de um sargento de milícias” Belém/PA Ano 1998
- II Jornada de estudos Linguísticos e Literários, Tema: “A história da recepção de Iracema, Lucíola e Memórias de um sargento de milícias” Belém/PA Ano 1998
Após brilhante carreira estudantil logo foi chamada para lecionar em escolas particulares até o advento do concurso público para a carreira de professor de Português (Estado) e de Inglês(Prefeitura). Em ambos os casos dedicava-se com maestria e amor como o bom educador tem que ser.
Trabalhou com afinco e nos últimos tempos estava estudando para pleitear uma vaga no Curso de Mestrado em Letras pela Universidade Federal. Roberta Bandeira faleceu precocemente aos 30 anos de idade contudo deixou muitas sementes plantadas e grande gratidão por aqueles que a cercavam.
Saudades eternas da minha Baby
Ana Bandeira - irmã